Usar com gosto
Tóquio, no Japão, estava com problemas na área de
banheiros. Os banheiros públicos da cidade normalmente eram “sujos, escuros e às vezes quebrados”,disse Hayato Hanaoka, diretor do programa, FundaçãoNippon. E não ofereciam recursos de acessibilidadepara pessoas com deficiência nem para quem quisesseusar instalações neutras em termos de gênero.
No final de 2016, cerca de 40 por cento ainda
tinham cabines com vaso para uso de cócoras, de
acordo com uma pesquisa do governo. Entre 2017
e 2019, o governo reformou mais de 300 banheirospúblicos.
Antes de sediar os próximos Jogos Olímpicos
(adiados para 2021 por causa da pandemia global),
Nippon deu um passo à frente na reforma: lançou
o Projeto Toaletes de Tóquio no bairro de Shibuya,
um dos distritos mais movimentados.
O estabelecimento de requisitos para as 17
instalações públicas era simples: cada unidade doprojeto deveria cumprir os padrões de construçãolocais, ter pelo menos uma cabine que qualquerpessoa possa usar e ser totalmente acessível. E cadaprojetista deve consultar o fabricante de toaletesToto sobre o layout e as instalações do banheiro.
A equipe optou por elevar o design, colaborandocom 16 arquitetos de renome, como Shigeru Ban,Toyo Ito, Tadao Ando e Fumihiko Maki.
“A maioria
da população
local com quem
conversei não
pensa nos
banheiros como
seus”. (...) Portanto,
precisamos
educar as pessoas
e nos comunicar
com elas”.
— Hayato Hanaoka, FundaçãoNippon, Tóquio, Japão
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